Na madrugada do dia 22 de janeiro de 2025, a equipe policial de Sulina foi acionada para atender uma ocorrência de roubo com disparos de arma de fogo na área rural daquele município. Quando chegaram ao local, o autor já estava imobilizado pelas próprias vitimas e por vizinhos o qual foi colocado no compartimento do camburão da viatura.
Em continuidade os policiais perceberam que as vítimas estavam feridas, sendo que a mulher apresentava ferimento em ambas as pernas e o homem perfurações no abdômen. Diante da gravidade da situação e sem tempo para socorro especializado, os policiais utilizando-se das técnicas de APH de Combate (Atendimento Pré-Hospitalar) onde realizaram o primeiro atendimento às vítimas.
Na mulher foi necessário a colocação de dois torniquetes nas coxas, para impedir que a perda de sangue a deixasse inconsciente e posteriormente levasse à morte.
Já no masculino, a situação era mais delicada pois ele apresentava três perfurações, duas no abdômen e uma na região da virilha, mas da mesma forma, com técnica e profissionalismo os policiais se utilizaram de gaze com agente hemostático e bandagem para conter o sangramento massivo.
A ação dos policiais permitiu que ambas as vítimas fossem socorridas até o hospital mais próximo onde foram atendidas pelo serviço especializado.
Ressaltamos que o APH de Combate é o atendimento pré-hospitalar (APH) específico para situações de combate, como o resgate de militares feridos.
O APH de combate é realizado por militares treinados, que utilizam tecnologias médicas avançadas. O objetivo é estabilizar e tratar inicialmente os feridos, permitindo a sua evacuação segura.
O APH de combate é baseado no protocolo Americano Tactical Combat Casualty Care (TCCC). Este protocolo preconiza o atendimento em ambientes hostis e o uso de material bélico por forças de segurança pública.
*POLÍCIA MILITAR DO PARANÁ - Nós fazemos a diferença*
Comentários: