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Comunidade de São Jorge D’Oeste discute a revisão do PACUERA em audiência pública na Igreja Matriz

As audiências públicas como esta são essenciais para permitir a participação ativa da comunidade na gestão ambiental das áreas ao redor do reservatóri

Comunidade de São Jorge D’Oeste discute a revisão do PACUERA em audiência pública na Igreja Matriz
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Nesta Quinta-Feira(07) o pavilhão da Igreja Matriz Paróquia São Jorge, em São Jorge D'Oeste, sediou uma audiência pública de grande relevância para discutir a atualização do PACUERA (Plano Ambiental de Conservação e Uso do Entorno de Reservatórios Artificiais) da usina hidrelétrica de Salto Osório. A usina, localizada no rio Iguaçu, entre os municípios de São Jorge D'Oeste e Quedas do Iguaçu, é operada pela empresa francesa ENGIE Brasil Energia e representa uma importante fonte de energia para a região sudoeste do Paraná.
As audiências públicas como esta são essenciais para permitir a participação ativa da comunidade na gestão ambiental das áreas ao redor do reservatório. O PACUERA é um instrumento fundamental que visa à conservação e uso sustentável do território, estabelecendo um zoneamento que equilibra a proteção ambiental com as necessidades das populações locais. O plano delimita áreas de preservação e orienta práticas sustentáveis, com o objetivo de garantir a qualidade dos recursos hídricos e terrestres da região.
A revisão do PACUERA é uma exigência do Instituto Água e Terra (IAT), órgão responsável pelo licenciamento ambiental das usinas hidrelétricas no Paraná. O processo de atualização inclui uma série de oficinas e consultas públicas que envolvem lideranças locais, moradores e especialistas ambientais para discutir o uso do solo e diretrizes de preservação. O objetivo é que a versão final do plano atenda às necessidades socioambientais da região, promovendo um uso consciente do entorno da usina para atividades de lazer, turismo e pesca, respeitando as normas de proteção de Áreas de Preservação Permanente (APPs).
Durante a audiência, representantes da ENGIE e do IAT apresentaram a proposta de revisão e esclareceram dúvidas dos presentes. Eles destacaram a importância da contribuição da população para dar legitimidade ao plano, que impacta diretamente o cotidiano dos moradores e a sustentabilidade da região. Ao final, reforçaram o convite para a participação nas próximas etapas de consulta pública, com acesso a materiais informativos nas prefeituras e em canais locais de comunicação, como rádios e redes sociais, a fim de garantir que toda a população interessada possa se informar e contribuir com o processo de atualização.
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