Empresários de diversos setores de São Jorge D’Oeste têm manifestado preocupação com as constantes quedas de energia elétrica registradas nas últimas semanas no município. O problema tem afetado tanto as áreas urbanas quanto o interior, gerando transtornos nas operações comerciais e industriais.
A situação foi levantada por associados da Associação Comercial e Empresarial de São Jorge D’Oeste (ACESJO), que relataram prejuízos devido à interrupção de energia durante o expediente. As falhas têm ocorrido em diferentes horários do dia e, segundo os relatos, muitas vezes sem ligação com condições climáticas adversas.
Sérgio Correia, Proprietário da Indústria Predito e associado da ACESJO, destacou que a situação vem se agravando. "Estamos com dificuldades na produção. As quedas ocorrem ao longo do dia e nem sempre há mau tempo para justificar. Isso tem nos causado transtornos operacionais e financeiros", afirmou.
Karolina Zotti, representante da Pedreira Zotti, reforçou o problema. "Quando abrimos chamado na Copel, muitas vezes ficamos meio dia ou mais sem energia e sem poder produzir. Está acontecendo com frequência", relatou.
O empresário Gilmar Conrado, do setor de calçados, proprietário da Topy Calçados, também compartilhou sua preocupação. “Tive problemas com uma geladeira há um tempo. Agora, quando começam as quedas, já desligo os equipamentos para evitar danos maiores”, explicou.
Além de perdas na produção, outros estabelecimentos comerciais, incluindo prestadores de serviços e escritórios, também estão sendo afetados por falhas nos sistemas e equipamentos.
Com a crescente insatisfação, a ACESJO iniciou um diálogo com o poder público municipal para buscar uma solução conjunta. A proposta é realizar uma reunião entre os empresários, representantes da Prefeitura e da Copel. "Já tivemos uma reunião semelhante no passado e conseguimos resolver boa parte dos problemas. Nossa intenção é repetir essa iniciativa para encontrar novamente uma solução", ressaltou Sérgio Correia.
O objetivo da mobilização é buscar esclarecimentos da Copel sobre as causas das falhas no fornecimento e cobrar ações concretas para garantir estabilidade no serviço, essencial para o funcionamento das empresas e para a economia local.
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