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Infraestrutura em debate: vereadores discutem atrasos e desafios em obras de pavimentação em São Jorge D’Oeste

O debate mostrou diferentes visões sobre a execução de obras públicas no município

Infraestrutura em debate: vereadores discutem atrasos e desafios em obras de pavimentação em São Jorge D’Oeste
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A sessão da Câmara de Vereadores de São Jorge D’Oeste, realizada na segunda-feira (26), teve como um dos principais focos de debate os atrasos nas obras de pavimentação em ruas como Hermita Rupp, Luiz Poyer e Francisco Debortoli, alvo de cobranças por parte dos parlamentares e motivo de preocupação para moradores atingidos diretamente pelas intervenções.
O vereador Moacir Costa e Silva (PSB) foi incisivo ao apresentar o Requerimento nº 01/2025, solicitando explicações formais do Poder Executivo sobre o andamento das obras, que contam com recursos federais da ordem de quase R$ 1 milhão. Moacir relatou que o contrato venceu em 23 de maio e que os trabalhos ainda estariam pela metade, o que tem gerado alagamentos em residências e desconforto às famílias da região. O parlamentar ainda cobrou mais rigor na fiscalização da empresa responsável. “A população quer respostas. Se houve notificação, que se apresente. Se não houve, queremos saber por quê”, afirmou.
A discussão ganhou contornos técnicos com a manifestação do vereador Adir Antônio Marafon (PSB), que explicou que o atraso se deve a fatores logísticos e burocráticos. Segundo ele, o repasse de verbas por parte da Caixa Econômica Federal exige o cumprimento de etapas de medição e liberação. Além disso, destacou que a obra envolve interferências em redes de água e esgoto, além da necessidade de execução de calçadas, tubulação e meio-fio. “São quase 3 mil metros quadrados de calçada, o que exige tempo, equipe técnica e planejamento. Não se executa uma obra dessa complexidade em 90 dias”, argumentou.
Por sua vez, o vereador Valdir Martendal (PSB) criticou o uso frequente de aditivos nos contratos públicos, comparando com a realidade do setor privado. “Obras particulares não têm aditivos. Por que as públicas sempre têm? Isso precisa mudar”, cobrou, ao defender maior responsabilidade na seleção de empresas vencedoras de licitações.
O debate mostrou diferentes visões sobre a execução de obras públicas no município: de um lado, a urgência por parte dos moradores e a necessidade de cobrança do Legislativo; do outro, os entraves legais e técnicos que impactam diretamente os prazos de conclusão.
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