São Jorge D’Oeste já conhecida como “Terra do Queijo”, está prestes a se tornar referência continental na produção de laticínios. Nesta Quinta-Feira (14), representantes do Sindicato dos Trabalhadores Rurais (STR), da Federação dos Trabalhadores Rurais Agricultores Familiares do Estado do Paraná (FETAEP), do Instituto de Desenvolvimento Rural do Paraná (IDR-PR) e agricultores visitaram as obras da nova unidade da Piracanjuba, que promete ser a maior fábrica de queijos da América Latina.
A visita fez parte de um programa de aproximação entre a indústria e os produtores rurais, permitindo que a comunidade conheça de perto o projeto e entenda a política de compra de leite da empresa.
Roteiro da visita
O grupo, formado por cerca de 15 a 18 pessoas, foi recepcionado por guias da Piracanjuba que apresentaram a história da empresa, as normas de segurança no trabalho e o processo de contratação de pessoal. A equipe técnica detalhou como será feita a compra do leite, enfatizando critérios de qualidade e cumprimento das normas de vigilância sanitária.
Após a apresentação, os visitantes percorreram setores já finalizados da indústria. A unidade de São Jorge D’Oeste contará com equipamentos inéditos no parque fabril da Piracanjuba, com alto grau de automação em alguns setores, reduzindo a necessidade de intervenção humana e priorizando a precisão e a higiene no processamento.
Produção e Cronograma
Segundo informação extra oficial obtida durante a visita, a produção terá início em 17 de Novembro de 2025, com o lançamento do primeiro lote de queijo mussarela. Em dezembro, começará também a fabricação de manteiga. Outros produtos, como bebidas lácteas e suplementos proteicos (whey protein), serão introduzidos posteriormente, após a conclusão de novos setores da planta industrial.
Impacto para a Região
A presença da Piracanjuba representa uma mudança significativa no cenário econômico e produtivo local. Para os agricultores, a aproximação com a empresa é uma oportunidade de se adaptar às exigências de qualidade e fortalecer a competitividade do leite regional.
A expectativa é que o empreendimento gere empregos diretos e indiretos, amplie o mercado para os produtores e consolide São Jorge D’Oeste como um polo estratégico na cadeia leiteira brasileira.
Reportagem: Elisiane Conter
Rádio Comunitária RCS-FM – 87,9
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