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São Jorge D'Oeste

Prefeito Gelson Coelho propõe mudanças no organograma da Prefeitura com criação e extinção de cargos

Projeto de Lei propõe nova secretaria e reestrutura o organograma da Prefeitura de São Jorge D’Oeste;

Prefeito Gelson Coelho propõe mudanças no organograma da Prefeitura com criação e extinção de cargos
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Prefeito Gelson Coelho propõe mudanças no organograma da Prefeitura com criação e extinção de cargos; vereador Moacir Costa e Silva questiona impacto fiscal

Projeto de Lei propõe nova secretaria e reestrutura o organograma da Prefeitura de São Jorge D’Oeste; Executivo afirma que mudanças são técnicas, enquanto oposição pede cautela diante do aumento previsto na folha de pagamento

Está em tramitação na Câmara Municipal de São Jorge D’Oeste o Projeto de Lei nº 15/2025, de autoria do Executivo, que propõe a criação de 11 novos cargos públicos, além da implantação de uma nova secretaria municipal. A proposta prevê também a extinção de cargos existentes, como parte de uma reestruturação do organograma da Prefeitura.

Crítica: Impacto financeiro e necessidade questionada

O vereador Moacir Costa e Silva utilizou as redes sociais para expressar preocupação com a proposta. Segundo ele, o município já conta com mais de 500 servidores efetivos e comissionados, e o aumento da estrutura pode comprometer o equilíbrio fiscal. “Povo de São Jorge D’Oeste, vocês realmente acham necessário a criação de uma nova secretaria? E novos cargos?”, questionou em publicação.

O parlamentar destaca ainda que, diante do cenário econômico atual, a Câmara precisa agir com responsabilidade e avaliar se as novas nomeações realmente correspondem a necessidades urgentes da administração.

Defesa: modernização administrativa e resposta às demandas da população

Ao ser procurado pela Rádio RCS FM, o prefeito Gelson Coelho defendeu a medida como parte de um processo de modernização administrativa, voltado à melhoria da gestão pública e à eficiência dos serviços prestados à comunidade. “Esses cargos não são políticos, foram planejados a partir do organograma e visam dar respostas técnicas à população”, afirmou.

Entre os novos cargos está o de chefe da divisão de urbanismo, função que antes era exercida informalmente por servidores de outras áreas. “Queremos alguém que pense o paisagismo, as calçadas, a organização urbana como prioridade”, explicou.

No setor de frotas, a proposta é extinguir a chefia única e criar três coordenações distintas: saúde, transporte escolar e setor rodoviário/agricultura. “Buscamos controle total: rastreamento, fiscalização de peças, armazenamento correto e leilão posterior de peças inservíveis, garantindo transparência”, completou.

O projeto também propõe a criação da chefia de fomento à atividade leiteira, a pedido de representantes do setor e da indústria Piracanjuba, com foco em cursos, visitas técnicas e programas de incentivo. “É um setor estratégico, e precisamos apoiar quem produz”, justificou o prefeito.

Outros cargos propostos incluem o de diretor de atenção ao idoso, voltado ao fortalecimento das políticas públicas para a terceira idade, e o de chefe da divisão de saúde mental, com foco no atendimento psicológico de crianças, professores, servidores e população em geral.

O Executivo também prevê a formalização da Procuradoria Jurídica Municipal, sem criação de novos postos, mas com organização interna entre os três advogados concursados. A estrutura permitirá que os honorários de ações judiciais vencidas em favor do município sejam destinados a uma conta específica, ampliando o controle e a transparência.

Transformação de São Jorge D'Oeste 

A proposta surge em um momento de forte expectativa por transformações estruturais no município. Com a instalação de grandes indústrias como a Piracanjuba e a chegada de novos investidores, São Jorge D’Oeste passa a exigir uma resposta administrativa mais ágil e eficiente.

Segundo fontes ligadas ao setor produtivo, o município demorou para se ajustar às exigências de um novo ciclo de crescimento. O ano de 2025 representa, para muitos, um ponto de virada que exige passos acelerados para corrigir defasagens históricas e consolidar o desenvolvimento sustentável.

Responsabilidade fiscal 

A reportagem apurou que a folha de pagamento permanece enquadrada na Lei de Responsabilidade Fiscal (LRF) até o momento, conforme dados disponíveis no portal da transparência.

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