O que deveria ser uma solução para o saneamento básico do município em 2017 transformou-se em um impasse que já dura 11 anos. A implantação da rede de esgoto em São Jorge D’Oeste, iniciada em 2014 com recursos federais, enfrenta atrasos, revisões de contrato e sucessivos aditivos que elevaram o custo global da obra para mais de R$ 11 milhões. Em 2025, a Sanepar assumiu a responsabilidade pela conclusão do projeto.
Histórico de atrasos e custos crescentes:
A obra começou em 2014, quando a Prefeitura firmou convênio com a FUNASA para implantação do sistema de esgoto. Em 2015, foi realizada a licitação no valor global de R$ 8.576.050,00, com previsão de conclusão em 2017.
O prazo, no entanto, não foi cumprido. Desde então, a execução passou por diversas alterações:
Correção contratual de 9,30%, acrescendo R$ 743.949,99;
Revisão de projeto, avaliada em R$ 2.133.171,80;
Custos adicionais que ultrapassaram R$ 5 milhões;
Valor global atualizado: mais de R$ 11 milhões
Situação em 2025
Diante da inviabilidade financeira para o município arcar sozinho com os custos e da necessidade de conclusão da rede, a Prefeitura buscou uma nova alternativa. Após negociações, ficou definido que:
A Sanepar realizará inspeção técnica detalhada para identificar falhas e apontar soluções;
O contrato com a construtora será cancelado;
A própria Sanepar assumirá a execução e finalização da obra
A expectativa é de que, com a Sanepar diretamente responsável, a rede de esgoto finalmente seja concluída. A obra é considerada essencial para saúde pública, preservação ambiental e qualidade de vida urbana.
Linha do tempo da obra:
2014 – Assinatura do convênio com a FUNASA;
2015 – Licitação no valor de R$ 8.576.050,00;
2017 – Prazo inicial de conclusão não cumprido;
2017–2024 – Sucessivos aditivos e revisões elevam o custo para mais de R$ 11 milhões;
2025 – Definição de que a Sanepar assumirá a finalização da rede.
Com 11 anos de atrasos e custos multiplicados, a rede de esgoto de São Jorge D’Oeste segue como uma das obras mais emblemáticas do município. A decisão de transferir a responsabilidade à Sanepar abre um novo capítulo, com a expectativa de que o sistema seja, enfim, concluído após mais de uma década de espera
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