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São Jorge D'Oeste

Sanjorgense chega em casa e encontra torneira seca: água de novo? Até quando vamos suportar isso?

Prefeito Gelson Coelho adota postura firme e cobra soluções definitivas da Sanepar em meio à nova crise hídrica

Sanjorgense chega em casa e encontra torneira seca: água de novo? Até quando vamos suportar isso?
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Prefeito Gelson Coelho adota postura firme e cobra soluções definitivas da Sanepar em meio à nova crise hídrica
A grave situação de desabastecimento enfrentada por São Jorge D’Oeste reacendeu um debate que há anos permeia a vida da população: a fragilidade crônica do sistema de captação e distribuição de água. Em meio a mais um episódio de interrupção do abastecimento — desta vez, causado pela suspeita de contaminação na captação de São Geraldo — o papel desempenhado pelo prefeito Gelson Coelho ganha destaque e repercussão.
Uma liderança que não suaviza o problema
Mesmo ainda em seu primeiro ano à frente do Executivo, Gelson tem se posicionado como uma das poucas lideranças dispostas a confrontar diretamente a Sanepar. Em vez de aceitar justificativas repetitivas e soluções temporárias, o prefeito adotou uma postura dura, exigindo respostas claras, planos concretos e medidas estruturais.
Segundo relatos internos, Gelson tem sido enfático: São Jorge D’Oeste não pode continuar submetida a improvisos, nem ser tratada como cidade de segunda categoria no planejamento hídrico da companhia estadual.
O prefeito tem insistido que não se trata apenas de recuperar a captação interrompida, mas de rever todo o sistema: reservação insuficiente, rede vulnerável e, principalmente, falta de investimentos consistentes.
O município convive com o mesmo problema há décadas: em períodos de calor, feriados ou maior consumo, a população enfrenta torneiras secas e justificativas que nunca evoluem para ações permanentes.
Desde janeiro, o prefeito tem reiterado — em reuniões técnicas, ofícios e articulações políticas — que não aceitará remendos. Ele reforça que a cidade exige:
Solução definitiva para a captação
Aumento da capacidade de reservação
Garantia de segurança na qualidade da água
Investimentos compatíveis com o crescimento do município
Em entrevistas recentes, Gelson destacou que a prefeitura tem feito sua parte: ampliou o diálogo com o IAT, acionou autoridades regionais, notificou a Sanepar formalmente e acompanha diariamente o quadro de abastecimento. “Mas há limites para aquilo que o município pode resolver sozinho”, pontuou ele em reuniões internas.
Proatividade do governo contrasta com reação tardia da Sanepar
A diferença no enfrentamento da crise ficou nítida para a população.
Enquanto a Sanepar reagiu apenas após as denúncias de contaminação e interrompeu a captação de forma emergencial, o prefeito já vinha cobrando há semanas medidas preventivas, alertando para o risco de colapso no período de forte calor.
A administração municipal monitora a situação, aciona órgãos competentes e mantém contato constante com as comunidades afetadas. Já a Sanepar tem apresentado comunicados considerados insuficientes pela gestão e pela população — com pouca clareza e nenhuma projeção de solução duradoura.
A voz da população ecoa no gabinete
Moradores relatam torneiras secas, dificuldades para tarefas básicas e sensação de abandono por parte da companhia. Esse sentimento encontra eco no gabinete do prefeito, que tem insistido: a paciência acabou.
Para Gelson Coelho, a crise atual escancara a necessidade de uma mudança profunda no modelo de atendimento da Sanepar no município. “Chega de paliativo”, tem repetido.
Em um cenário de instabilidade hídrica recorrente, a postura do prefeito se diferencia pela proatividade, cobrança firme e clareza no diagnóstico. Gelson Coelho se coloca como representante direto da indignação da população, assumindo um papel de liderança que pressiona a Sanepar a assumir responsabilidades e apresentar soluções que estejam à altura das necessidades de São Jorge D’Oeste.
A crise mostra fragilidades antigas — mas também revela um município disposto a enfrentá-las com a seriedade que a população merece.
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