Moradores da comunidade de São Pio X, em São Jorge D’Oeste, estão mobilizados para exigir medidas imediatas de segurança viária na estrada rural asfaltada que atravessa a localidade. Segundo relatos, já ocorreram diversos acidentes envolvendo colisões contra muros de residências, atropelamentos de animais domésticos e veículos que trafegam em alta velocidade, colocando pedestres em risco constante.
O principal receio dos moradores é que a ausência de redutores de velocidade acabe resultando em atropelamentos, principalmente de crianças e idosos que utilizam a via diariamente para ir à escola, trabalhar ou acessar o comércio local.
A reivindicação encontra respaldo em normas estaduais e recomendações técnicas que disciplinam a segurança em estradas rurais no Paraná:
Lei Estadual nº 8.014/1984 e Decreto nº 6.120/1985:
Estabelecem que a conservação das estradas inclui obras de drenagem, sinalização adequada e instalação de dispositivos de contenção e alerta de risco, visando reduzir acidentes e proteger moradores.
Decreto Estadual nº 6.515/2012 (Programa Estradas da Integração):
Determina que obras e adequações nas estradas rurais devem priorizar o controle de velocidade e a trafegabilidade segura, principalmente em áreas com uso misto e presença de pedestres.
Recomendações do Ministério Público do Paraná (GAEMA/PR):
Orientam os municípios a classificar as vias, definir faixa de domínio, instalar placas de advertência e adotar medidas como lombadas e redutores de velocidade em pontos críticos que já tenham histórico de acidentes.
Os moradores defendem que a implantação de redutores de velocidade, sinalização vertical e horizontal e fiscalização mais rigorosa sejam incluídas com prioridade no cronograma de investimentos do município, conforme previsão orçamentária e obrigações legais.
Para a comunidade, a adoção dessas medidas é uma necessidade urgente, antes que ocorram tragédias maiores. “Já tivemos vários acidentes e prejuízos. A via é asfaltada, tem muito movimento. Precisamos que o poder público faça a sua parte”, afirma uma residente.
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