Rcs FM 87,9 Mhz

Paraná

Brasil se prepara para cenário de instabilidade: até três ciclones extratropicais são previstos até o fim de novembro

A atenção reforçou-se após o forte tornado que atingiu o interior do Paraná no início do mês.

Brasil se prepara para cenário de instabilidade: até três ciclones extratropicais são previstos até o fim de novembro
Use este espaço apenas para a comunicação de erros nesta postagem
Máximo 600 caracteres.
enviando
O Instituto Nacional de Meteorologia (INMET) e demais órgãos de meteorologia emitiram alertas para a formação de até três ciclones extratropicais no Brasil até o fim de novembro, com potencial para provocar chuvas intensas, ventos fortes, queda de granizo e temporais — sobretudo nas regiões Sul e Sudeste.
A atenção reforçou-se após o forte tornado que atingiu o interior do Paraná no início do mês.
O que são ciclones extratropicais e por que são relevantes
Diferente de ciclones tropicais (furacões), os ciclones extratropicais se formam com o choque entre massas de ar frio e quente, tipicamente em latitudes médias ou altas. No Brasil, eles ocorrem com frequência durante transições de estação e são responsáveis por frentes frias, rajadas de vento e temporais generalizados.
Meteorologistas explicam que:
A amplitude de atuação é maior: atingem várias centenas de quilômetros.
Nem sempre resultam em tornados, mas elevam os riscos de ventos extremos, granizo e chuva forte.
Previsão confirmada: onde e quando
Segundo os relatórios mais recentes:
Um sistema já em abordagem deve afetar o Rio Grande do Sul e em seguida se deslocar para Centro-Oeste e Sudeste, entre 16 e 17 de novembro.
A previsão mais ampla indica três desses sistemas até o fim de novembro, com implicações para Sul e Sudeste.
Na Região Sul, especialmente no oeste do Paraná, Santa Catarina e Rio Grande do Sul, há risco elevado de ventos de 80 km/h ou mais, chuva acima de 100 mm em 24h e queda de granizo.
Impactos esperados
Os principais perigos associados aos ciclones extratropicais são:
Rajadas de vento que podem superar 100 km/h, provocando quedas de árvores, destelhamentos e interrupção de energia.
Chuvas volumosas em curto espaço de tempo, elevando risco de alagamentos e deslizamentos em regiões vulneráveis.
Granizo e trovoadas intensas, que podem agravar danos em plantações, estruturas e veículos.
Possibilidade de tornados ou downbursts localizados, apesar de menos provável que eventos amplos — mas a previsão não descarta tal ocorrência.
Por que agora?
A primavera é período de transição entre o frio e o calor no Brasil, favorecendo a formação desses sistemas quando massas de ar frio (vindas do Polo Sul ou da Antártica) interagem com ar quente e úmido proveniente da Amazônia ou do oceano. Essa combinação aumenta a instabilidade atmosférica, especialmente no Sul do país.
Ademais, registra-se uma atividade climática acima da média nesta época no Sul brasileiro, segundo observações recentes.
Recomendações à população
Diante do cenário, os órgãos de defesa civil e meteorologia orientam:
Evitar áreas arborizadas ou com estruturas vulneráveis durante ventania.
Recolher ou fixar objetos soltos em varandas e quintais.
Não atravessar vias alagadas ou estacionar veículos sob fios ou árvores.
Manter atenção aos alertas via celular ou rádios. A ferramenta “Defesa Civil Alerta” permite receber avisos por SMS automaticamente.
Conclusão
Embora não se espere que os próximos ciclones extratropicais atinjam a intensidade de um tornado devastador, como o ocorrido no Paraná recentemente, o risco de tempestades severas, ventos fortes e prejuízos materiais permanece elevado. A população das regiões Sul e Sudeste deve redobrar atenção nos próximos dias, garantindo que medidas simples de proteção sejam adotadas e que os alertas meteorológicos sejam seguidos com rigor.
Comentários:

Veja também