Rcs FM 87,9 Mhz

Paraná

Mais de uma semana após o tornado, três vítimas seguem na UTI e número de mortos chega a sete no Paraná

O Governo do Estado, Defesa Civil, Exército, voluntários e prefeituras vizinhas continuam mobilizados em ações de limpeza, recuperação e acolhimento à

Mais de uma semana após o tornado, três vítimas seguem na UTI e número de mortos chega a sete no Paraná
Use este espaço apenas para a comunicação de erros nesta postagem
Máximo 600 caracteres.
enviando
Mais de uma semana após o tornado de categoria EF3 que devastou Rio Bonito do Iguaçu, no Oeste do Paraná, o sistema de saúde da região ainda trabalha intensamente no atendimento aos feridos. Segundo dados atualizados neste domingo (16), dezesseis pessoas permanecem internadas, sendo três em estado grave, em Unidades de Terapia Intensiva (UTI).
O desastre natural, considerado um dos mais violentos já registrados no estado, deixou um rastro de destruição, centenas de desabrigados e perdas humanas que continuam comovendo o Paraná e todo o país.
Internados em quatro cidades
As vítimas seguem distribuídas em hospitais de diferentes municípios:
Guarapuava – 9 internados
Hospital Santa Tereza: 5 pacientes
Hospital São Vicente de Paulo: 4 pacientes
Laranjeiras do Sul – 4 internados
Hospital São Lucas: 2 pacientes
Instituto São José: 2 pacientes
Cascavel – 3 internados
Hospital Universitário do Oeste do Paraná
Equipes médicas relatam quadros que variam de fraturas graves a traumas torácicos, além de pacientes com necessidade contínua de ventilação mecânica.
Sete mortes confirmadas
O tornado provocou a morte de sete pessoas — seis no dia da tragédia e uma vítima dias depois, em decorrência de complicações pós-traumáticas. As vítimas identificadas são:
José Eronides de Almeida, 70 anos
José Neri Geremias, 53 anos
Jurandir Nogueira Ferreira, 49 anos
Adriane Maria de Moura, 47 anos
Claudino Paulino Risso, 57 anos
José Gieteski, 83 anos
Julia Kwapis, 14 anos
O caso mais recente é o de José Eronides, que sofreu uma insuficiência cardíaca aguda associada ao estresse pós-traumático vivido durante o tornado — reforçando que os impactos da tragédia ultrapassam os ferimentos físicos.
Destruição histórica em Rio Bonito do Iguaçu
O tornado de 7 de novembro transformou a área urbana do município em um cenário de calamidade. Casas foram arrancadas do chão, prédios colapsaram e estruturas metálicas se retorceram com a força dos ventos, estimados em mais de 250 km/h, característicos de um sistema tornado EF3 segundo a escala Fujita melhorada.
O Governo do Estado, Defesa Civil, Exército, voluntários e prefeituras vizinhas continuam mobilizados em ações de limpeza, recuperação e acolhimento às famílias.
Solidariedade que se mantém
Mesmo com o passar dos dias, o fluxo de doações e apoio comunitário segue ativo. Centenas de voluntários de diferentes cidades continuam chegando ao município para ajudar na triagem de roupas, alimentos, água, produtos de higiene e utensílios básicos.
As equipes reforçam que a necessidade mais urgente continua sendo mão de obra voluntária e materiais para reconstrução das moradias.
Feridos ainda inspiram cuidados
Os três pacientes em UTI seguem sob monitoramento constante, e médicos consideram as próximas 48 horas decisivas para a evolução dos quadros. Familiares pedem orações e apoio da comunidade.
A tragédia de Rio Bonito do Iguaçu, além da destruição material, deixa marcas emocionais profundas — e o caminho da reconstrução será longo. Porém, a mobilização regional e nacional tem demonstrado que o município não está sozinho.
Comentários:

Veja também